Soriano resgata história da Petrobras e os novos desafios, em palestra na Fase
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)
O que teria a ver a criação da Petrobras e a Lei 2004/53, que instituiu o monopólio estatal do petróleo, com o suicídio de Getúlio Vargas? Em sua Carta Testamento , Vargas enumera o que considera as causas das pressões políticas que sofre, objetivando a sua deposição. A criação da Petrobras está entre elas:
“A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso (...) Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma”.
Se essas pressões, capazes de levar um presidente a oferecer a vida em holocausto, em defesa do povo, aconteciam quando o Brasil não tinha petróleo, imaginem o que estarão tramando as “forças ocultas”, quando o país anuncia a descoberta de reservas que o colocam entre as grandes potências petrolíferas mundiais?
“Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.”– escrevia Vargas.
Nas palestras que reproduz em escolas, seminários – como fez recentemente, na Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) – o diretor do Sindicato dos Petroleiros do RJ, Francisco Soriano, faz questão de recuperar essa memória. “Essa dimensão histórica é importante para que a sociedade tenha noção da importância do seu engajamento, no momento atual, na campanha O Petróleo tem que ser nosso” – diz Soriano.
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